Moeda são unidades monetárias, extintas ou
correntes, de vários países. Em termos económicos moeda é tudo aquilo que é
geralmente aceito para liquidar as transações, isto é para pagar pelos bens e
serviços e para libertar obrigações, ou seja de acordo com esta definição
qualquer coisa pode ser moeda desde aceita como forma de pagamento.
O papel da moeda é
fundamental numa economia de mercado. Para alem da esfera real da economia
existe em paralelo a esfera monetária na qual o bem MOEDA existe para preencher
determinadas funções.
Histórico
As moedas foram uma tentativa bem sucedida de organizar a
comercialização de produtos, e substituir a simples troca de mercadorias. Há
divergências sobre qual povo foi o primeiro a utilizar a técnica da cunhagem de
moedas, pois de acordo com alguns, a China utilizava moedas cunhadas antes do
século VII a.C., época que é creditado ao povo lídio esta realização. Durante
muitos anos, a moeda possuía um valor real, dependia do metal de que era feita.
Hoje, a maioria dos países do mundo usam moedas de valor nominal, pois seu
valor não corresponde ao metal de que é produzida.
A história da moeda está intimamente ligada à história do dinheiro e das trocas comerciais, especialmente no que diz respeito à passagem de uma economia baseada na troca directa para a troca indirecta (também chamada de monetária). Se de início, em algumas civilizações, como em muitos países africanos, se utilizavam várias formas de representar o valor monetário, como as conchas, o sal, o zimbo e o libongo, a verdade é que a palavra moeda refere-se essencialmente à aparição de pedaços de metal estilizados e cunhados por uma instância governativa. A função das moedas metálicas e, posteriormente, do papel moeda, foi, pois, facilitar as trocas comerciais.
Funções da moeda
A moeda tem varias funções, e as seguintes destacadas.
Instrumento de
moeda
Toda peça monetária representa um direito sobre riquezas
existentes, permitindo ao seu portador adquirir certa quantidade dessas
riquezas, a sua escolha, ate onde alcance o valor facial indicado. É mais
cómodo possuir esse bónus que qualquer outro bem.
A introdução da moeda nas transacções comercias dissociou a
anterior troca directa (uma só operação) em duas fases distintas:
a-
Troca de bens ou serviços produzidos pelo
individuo, por moeda (operação de venda);
b-
Troca de moeda por bens ou serviços produzidos
pelo individuo, por moeda (operação de compra).
A progressiva divisão do
trabalho, vindo a dificultar o regime de troca directa, em que as mercadorias
funcionavam como instrumentos de troca, deu lugar a adopção da moeda para o
preenchimento dessa função.
Meio de pagamento
Nas operações anteriormente descritas da troca indirecta, a
moeda aparece para satisfazer a necessidade de meio de pagamento.
A moeda tem poder legal de liberar débitos. Sua aceitação é baseada
fundamentalmente nos factores, confiança e habito.
Reserva de valores
A moeda permite armazenar e conservar os valores para
utilização oportuna. Os motivos que levam qualquer individuo a reter a moeda
são: transacção, segurança e especulação.
Denominação comum
de valores
A moeda como meio de troca, torna possível a indicação de todos os preços numa só unidade, pela comparação dos valores relativos das mercadorias.
A moeda como meio de troca, torna possível a indicação de todos os preços numa só unidade, pela comparação dos valores relativos das mercadorias.
A moeda como
instrumento de poder
Nas fases primitivas da evolução, segundo Weber (1968), o dinheiro havia de possuir uma das qualidades mais importantes que actualmente se exige dele: não a sua facilidade de transporte, mas a sua capacidade de conservação.
Nas fases primitivas da evolução, segundo Weber (1968), o dinheiro havia de possuir uma das qualidades mais importantes que actualmente se exige dele: não a sua facilidade de transporte, mas a sua capacidade de conservação.
A moeda pode também servir como instrumento de poder
económico, politico e social. Esta função existe a medida que se admite a moeda
como um titulo de credito. Os que a detêm possuem direitos de haver sobre os
bens e serviços disponíveis no mercado (Rossetti, 1998 p.24)
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