terça-feira, 25 de novembro de 2014

Comportamento Sexual na Família

Introdução 


Muitas vezes, os problemas ou dificuldades de ordem sexual são construídos, desencadeados, mantidos ou, pelo menos, sofrem grande influência da educação sexual (valores, conceitos, regras e princípios morais frente ao sexo) recebida na família de origem. 

Sabemos que a falta de informação, o preconceito, a imagem negativa do sexo e os conceitos distorcidos acerca de sexualidade, por fazerem parte da cultura, atingem direta ou indiretamente cada um de nós. Portanto, a educação sexual transmitida e recebida na família, de geração para geração, é contaminada por grande parte destes fatores, o que costuma trazer sérias conseqüências para o comportamento e vida sexuais de seus membros. 

O que é Família


Para melhor comprender este tema é nessario saber o que é a família, designa-se por família o conjunto de pessoas que possuem grau de parentesco entre si e vivem na mesma casa formando um lar. Uma família tradicional é normalmente formada pelo pai e mãe, unidos por matrimônio ou união de fato, e por um ou mais filhos, compondo uma família nuclear ou elementar.

A família é considerada uma instituição responsável por promover a educação dos filhos e influenciar o comportamento dos mesmos no meio social. O papel da família no desenvolvimento de cada indivíduo é de fundamental importância. É no seio familiar que são transmitidos os valores morais e sociais que servirão de base para o processo de socialização da criança, bem como as tradições e os costumes perpetuados através de gerações.

O ambiente familiar é um local onde deve existir harmonia, afetos, proteção e todo o tipo de apoio necessário na resolução de conflitos ou problemas de algum dos membros. As relações de confiança, segurança, conforto e bem-estar proporcionam a unidade familiar.

A diversidade dos comportamentos sexuais

  
Quando o rapaz ou a rapariga atinge a puberdade sente de forma acentuada a necessidade de obter satisfação sexual e sente-se fortemente atraído por inúmeros estímulos sexuais, de acordo com os seus gostos e preferências pessoais. A satisfação destas necessidades expressa-se através de comportamentos sexuais.  

Pelo facto de as pessoas não vivenciarem as suas experiências sexuais da mesma forma, não significa que sejam anormais, antes pelo contrário, significa apenas que não existem duas pessoas iguais e que, portanto, também ao nível do comportamento sexual as diferenças existem.  

Importa realmente é que tentes descobrir quais os comportamentos sexuais que são mais satisfatórios e que estejas disponível para desfrutar de novas experiências.
Para que possas perceber e escolher os teus comportamentos sexuais, tem atenção às informações e às mensagens que recebes através da família.

Sexualidade na Familia


Além das transformações físicas, a adolescência é marcada pelas descobertas e pela busca da superação de obstáculos. Em nossa sociedade, o tema sexualidade ainda encontra-se cercado de mistério e tabus, o que, cremos, é indício de atraso, pois, dada a relevância do tema, deveria haver clara discussão entre adultos e adolescentes inexperientes.

 Diante do silêncio em casa, o adolescente tende a procurar informações com outros adolescentes também imaturos, contribuindo, dessa maneira, para a prática do sexo de forma insegura.
Esses problemas poderiam ser evitados se o adolescente encontrasse no ambiente familiar liberdade para discutir sobre sexo e sexualidade. Entretanto, além de a família não oferecer informações necessárias sobre o assunto aos adolescentes, acreditando que esta é uma tarefa da escola ou dos serviços de saúde, existe também a forte influência de elementos culturais sobre esse comportamento.

Crenças, valores e costumes permeiam o contexto de vida das pessoas e influenciam a forma como elas se comportam diante de situações de saúde, doença. Esses fatores culturais são influenciados pela visão de mundo, linguagem, religião e pelos contextos social, político, educacional, econômico, tecnológico, etno-histórico e ambiental de cada cultura em particular.
A família, comportando o berço cultural do indivíduo, deverá ser levada em consideração na construção do cuidado, que, por sua vez, deverá enfocar as necessidades e expectativas do adolescente e de sua família.

Conversando sobre Sexualidade


O diálogo entre pais e adolescentes no caso em estudo é muito restrito. Não há abertura para conversar sobre questões pessoais, íntimas. A dificuldade em procurar os pais para esclarecer dúvidas sobre assuntos relacionados à sexualidade está vinculada ao sentimento de medo de sofrer represálias. Tabus e preconceitos impedem o indivíduo, de até mesmo, buscar aprender.

Diante disso, o adolescente busca auxílio com outros adolescentes, visando à troca de idéias ou mesmo ao compartilhamento de medos. Os pais, embasados na crença de que a conversa sobre sexo pode induzir a adolescente a praticá-lo, procuram preservar o silêncio sobre o assunto.
A repressão à sexualidade humana é um fato milenar e interfere no comportamento das pessoas. Acreditando que a filha adolescente não pratique relação sexual, os pais evitam discutir sobre sexo e ficam à espera de algum sinal que indique que a jovem descobriu a sexualidade.

Entretanto, esse sinal pode surgir como produto de uma prática sexual desprovida de orientações ou baseada em informações inadequadas. Somente após a percepção tardia de que a filha adolescente começou a praticar sexo, a mãe passa a conversar com ela sobre esse assunto.
Ainda assim, a conversa se restringe apenas a orientações superficiais sobre prevenção da gravidez. Os conceitos atuais sobre sexualidade ainda guardam consigo a essência de gerações anteriores, carregada de mitos e crenças.

Orientação Famíliar


A comunicação da família com os filhos, durante o período da adolescência, embora muitas vezes difícil e conflituosa, deve ser sempre estimulada, pois é nesta fase que os filhos querem e mais necessitam receber informações, pois se os pais não as fornecem eles acabam adquirindo-as entre os amigos ou na rua, pois eles precisam ter respostas para suas dúvidas.

O diálogo franco com os filhos pode ser considerado uma estratégia facilitadora para melhorar o processo de comunicação entre adolescentes e família, podendo ainda ser um momento de reflexão de sentimentos, de confrontar e estabelecer limites. É importante que a conversa entre pais e filhos seja permeada de sentimentos como honestidade e confiança, para que os filhos sintam que não existe barreiras de comunicação no meio familiar.

Os pais precisam avaliar o tipo de comunicação que usam com seus filhos ao falar de sexualidade e saber que este tipo de assunto precisa ser conversado de acordo com o grau de amadurecimento do adolescente e ser relevante aos acontecimentos da etapa de vida que está vivendo.
Nesses momentos de conversa franca entre pais e filhos, é necessário e importante que os pais estimulem o adolescente a ter uma postura crítica e reflexiva diante das questões que envolvem a sexualidade. É preciso criar no jovem o pensamento crítico e a capacidade de entender as modificações provocadas pela própria idade.

A relação interpessoal entre pais e filhos adolescentes é um momento único e deve ser aproveitada em cada minuto, pois é justamente neste tipo de contato que acontece a apreensão de valores que tendem a permanecer para o resto da vida. Acreditamos que uma das tarefas mais árduas dos pais seja manter uma comunicação harmoniosa e eficaz com seus filhos na fase da adolescência, porém é necessário, apesar das dificuldades que aparecem e do afastamento que ocorre entre pais e filhos nesta etapa de vida, que os pais estejam conscientes de que eles continuam sendo os principais educadores no que diz respeito à sexualidade, portanto devem ser encorajados para que continuem falando com seus filhos.

Pais que tiveram uma educação extremamente repressiva e autoritária, onde o sexo era visto como algo pecaminoso e somente praticado com fins de reprodução, entram em conflito com seus filhos adolescentes, por muitas vezes, não concordarem com suas idéias, gerando um clima tenso. É importante que os pais admitam que nem sempre seus valores e pensamentos sobre as questões da sexualidade vão ao encontro das necessidades dos filhos e que desta maneira o adolescente pode receber uma mensagem negativa dos pais, através de um modelo educacional repressivo, distante, autoritário e indiferente por parte dos pais.

O ambiente familiar é normalmente, onde os valores são fortemente apreendidos e enraizados, pois é no núcleo da família que inicialmente os indivíduos vivenciam, incorporam e adotam valores, crenças, ritos, mitos e costumes necessários e fundamentais para se viver em sociedade.
Estes valores geralmente perduram por muito tempo e podem trazer benefícios ou prejuízos para a vida adulta, pois a família pode ser considerada o primeiro lócus de aprendizagem, portanto é preciso que ela oriente e cuide para que os seus valores sejam transmitidos ao longo do desenvolvimento dos filhos.


Conclusão

A conversa franca entre pais e filhos pode ser um recurso facilitador na orientação sobre sexualidade de seus filhos adolescentes e deve ser praticada com honestidade e satisfação. Apesar das dificuldades encontradas, eles devem estar disponíveis para conversar, sobre sexualidade, com seus filhos.


O ensino de valores deve prevalecer como maneira de formar a personalidade e de estimular o conhecimento de si e do outro; que a escola desempenha um papel primordial como aliada na educação sexual de seus filhos, fornecendo conhecimento, não só sobre o biológico, mas também sobre sentimentos.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Gravimetria

Gravimetria na química, consiste em determinar a quantidade proporcionada de um elemento, radical ou composto presente em uma amostra, eliminando todas as sustâncias que interferem e convertendo o constituiente ou componente desejado em um composto de composição definida, que seja suscetível de pesar-se.
Os cálculos são realizados com base no peso atômico e peso molecular, e se fundamentam em uma constância na composição das substâncias puras e das reações químicas.
Na literatura em química analítica, a análise gravimétrica é muitas vezes citada como gravimetria, não devendo ser confundida, contudo, com a gravimetria da Geofísica.

 


Métodos de Análise Gravimétrica


Processo de isolar ou de pesar um composto definido de um elemento na forma mais pura possível. O analito é separado de uma amostra pesada sujeita a análise.
Uma grande parte das determinaçãoes gravimétricas refere-se a transformação de um a Um íon metálico reage com ligante formando um complexo suficientemente estável .
Uma grande parte das determinações gravimétricas refere-se a transformação do elemento a ser determinado em um composto estável e puro que possa ser convertido numa forma apropriada para a pesagem.
Método analítico em que o constituinte desejado é separado da amostra em uma forma pura, com composição química bem definida, que é então pesado. Também pode ser realizada através da perda de peso que ocorre pela evaporação ou volatilização do composto separado dos interferentes.
Neste caso, o analito é convertido em um precipitado pouco solúvel, depois é submetido a filtração, purificação (através da lavagem e aquecimento) e finalmente pesado.
Para que este método possa ser aplicado se requere que o analito cumpra certas propriedades:
·         Baixa solubilidade
·         Alta pureza ao precipitar
·         Alta filtrabilidade
·         Composição química definida ao precipitar

 

 

Volatilização

 

Neste método se medem os componentes da amostra que são ou podem ser voláteis.
O método será direto se evaporarmos o analito e o pesarmos através de uma sustância absorvente que tenha sido previamente pesada assim o ganho de peso corresponderá ao analito analisado.
O método será indireto se volatilizarmos o analito e pesarmos o resíduo posterior à volatilização assim a perda de peso sofrida corresponde ao analito que foi volatilizado.
O método por volatilização só pode ser utilizado se o analito é a única sustância volátil ou se o absorvente é seletivo para o analito.
O item em análise é convertido pelo aquecimento direto da forma onde este se encontra, sendo absorvido por uma substância adequada (para CO2, CaO+NaOH), a massa do item é calculada pela variação da massa da substância absorvente, conforme esquema abaixo.

Figura 1: Esquema de Gravimetria por volatilização.


Vantagens


A análise gravimétrica, se seus métodos são seguidos cuidadosamente, fornece análises excessivamente precisas. Como fato, a análise gravimética foi usada para determinar as massas atômicas de muitos elementos com seis casas decimais de precisão.
Na análise gravimétrica existe pouco espaço para o erro instrumental e não requer uma série de padrões para o cálculo de uma variável desconhecida. Também, os métodos não exigem equipamentos de alto custo. Devido a seu alto grau de precisão, quando realizada corretamente, podendo ser usada para calibrar outros instrumentos em substituição de padrões de referências.

Desvantagens


A análise gravimétrica normalmente somente provê capacidade de determinação para um único elemento, ou um limitado grupo de elementos, de uma vez. Comparação da moderna combustão de flah dinâmico com acoplada com a cromatografia gasosa com análise por combustão tradicional irá mostrar que esta é tanto mais rápida quanto permite a determinação simultânea de múltiplos elementos enquanto a determinação tradicional permitirá a determinação simultânea de carbono e hidrogênio.

Métodos são frequentemente modificados e uma pequena distorção em um passo intermediário em um procedimento pode consequentemente significar desastre para a análise (formação de colóide na precipitação da análise gravimétrica, por exemplo). Comparando-se isto com métodos mais rigorosos, tais como a espectrofotometria e irá se perceber que a análise por este método é muito mais eficiente.

 


GRAVIMETRIA POR PRECIPITAÇÃO QUÍMICA


O analito é convertido numa substância pouco solúvel. O precipitado é filtrado e lavado para remoção de impurezas e convertido, quando necessário, geralmente por meio de um tratamento térmico adequado, em um produto de composição química conhecida. O produto é então pesado.
Nem sempre o precipitado obtido está em uma forma adequada para a pesagem:
1.      O precipitado não possuir uma composição definida.
2.      O precipitado não suportar o processo de dessecação ou secagem por aquecimento.


CARACTERÍSTICAS DOS AGENTES PRECIPITANTES


Além da especificidade e da seletividade, o reagente precipitante ideal deve reagir com o analito para formar um produto que seja:

1. Facilmente filtrado e lavado para remoção de contaminantes (produto puro)
2. De solubilidade suficientemente baixa para que não haja perda significativa
do analito durante a filtração e a lavagem (precipitado obtido deve ser altamente insolúvel)
3. Não-reativo com os constituintes da atmosfera
4. De composição química conhecida após sua secagem ou, se necessário, calcinação (estável, não higroscópico, não ser volátil)
5. Reação completa nas condições de análise.

A formação dos precipitados é um processo cinético, e o controle da velocidade de formação e de outras condições, em certa extensão, permite conduzir a precipitação de maneira a separar a fase sólida desejada com as melhores características físicas possíveis.

O tamanho da partícula do precipitado é influenciado por variáveis experimentais como:
1.      Solubilidade do precipitado,
2.      Temperatura,
3.      Concentrações dos reagentes
4.      Velocidade com que os reagentes são misturados (agitação).

Vários tipos de precipitados, que se distinguem, principalmente, quanto ao tamanho das partículas, podem se obtidos na análise gravimétrica. O tamanho das partículas é uma característica muito importante, pois dele depende em grande parte, a qualidade do precipitado quanto a filtrabilidade.

Os precipitados constituídos por partículas grandes são desejáveis nos procedimentos gravimétricos porque essas partículas são fáceis de filtrar e de lavar visando à remoção de impurezas, além de serem mais puros que aqueles formados por partículas pequenas.


TIPOS DE PRECIPITADOS

Precipitados cristalinos – são os mais favoráveis para fins da análise gravimétrica. As partículas do precipitado são cristais individuais bem desenvolvidos. Elas são densas e sedimentam rapidamente, são facilmente recolhidos por filtração e, em geral, não se deixam contaminar.

Precipitados pulverulentos ou finamente cristalinos – constituem os agregados de finos cristais. São densos e sedimentam rapidamente. Às vezes, oferecem dificuldades à filtração, pois a presença de pequenos cristais obriga ao uso de filtros com poros pequenos e de filtração lenta.

Precipitados grumosos – resultam da floculação de colóides hidrófobos. São bastante densos, pois eles arrastam pouca água.

Precipitados gelatinosos – resultam da floculação de colóides hidrófilos. São volumosos, tem a consistência de flocos e arrastam quantidades consideráveis de água. Oferecem dificuldades à filtração e lavagem.

Exercícios gerais


1. O teor em alumínio numa amostra pode ser determinado por precipitação como uma base e calcinação a Al2O3, que é pesado. Qual a massa de alumínio numa amostra com 0,2365 g de precipitado calcinado?
Al2O3= mAl2O3 / MM(Al2O3)
Substituindo:
Al2O3= 0,2385 / 101,961 = 2,339 mmol
nAl = 2 nAl2O3 = 4,678 mmol
mAl = nAl * MA(Al) = 4,678 mmol * 26,9815 g/mol = 0,1262 g



2. Uma amostra de 0,4671 g contendo hidrogenocarbonato de sódio foi dissovida e titulada com 40,72 mL de uma solução padrão de HCl 0,1067 M. Sabendo que a reacção é
HCO3+ H+ -> H2O + CO2
calcule a percentagem de bicarbonato de sódio na amostra.
nHCO3= n H+ = [H+] * vH+
Substituindo:
nHCO3- = 4,345 mmol
o que corresponde a uma massa de NaHCO3 =
4,345 mmol * MM(NaHCO3) = 4,345 mmol * 84,007 g/mol = 0,3650 g
A amostra dada é portanto:
0,3650 g / 0,4671 g = 78,14 % NaHCO3


Conclusão

Em suma, concluiu-se que a gravimetria é uma análise quantitativa simples, e de grande importância, pois nos proporciona um resultado rápido, uma grande precisão, além de um menor custo.

Uma análise gravimétrica consiste em utilizar a massa de um determinado produto para calcular a quantidade do analito presente em uma amostra. Neste caso a analito é uma solução contendo uma quantidade desconhecida de sulfato. E uma solução que foi utilizada para que um produto insolúvel fosse formado pela seguinte reação. O produto ideal para uma análise gravimétrica deve ser insolúvel, ter uma composição bem definida, apresentar um elevado grau de pureza, e possuir cristais grandes. E assim, a partir da massa do produto, será possível calcular a quantidade de sulfato presente na amostra.

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Importância das Plantas e do Oxigénio


As plantas crescem em quase todas as partes do mundo. Sem elas não haveria vida na Terra, pois fornecem alimento e matérias-primas e produzem oxigênio.
Os cientistas calculam que existam mais de 350 mil espécies de plantas. As menores, as diatomáceas, só podem ser vistas ao microscópio. As maiores que se conhecem são as gigantescas sequoias da Califórnia, nos Estados Unidos. Algumas medem mais de 80 m de altura e têm quase 10 m de diâmetro.


 

 

As plantas

 

As plantas são indispensáveis na nossa vida e na terra, isto porque elas libertam oxigénio, o que permite a respiração da maior parte dos seres vivos. Saiba que toda a vida na terra não existiria se não existissem plantas no planeta, a Terra seria, um planeta sem vida.

Existem grandes variedades de plantas, de vários tamanhos e de feitios diferentes, há também plantas rasteiras como musgo, arbustos, árvores tanto de tamanho médio, como grandes. Algumas têm flor, como a roseira, a amendoeira, e outras não como o musgo e os fetos.

As árvores por outro lado possuem várias raízes, que partem do tronco principal da árvore, estas raízes servem como uma forma de absorção e reserva de alimentos. Para as plantas mais pequenas as raízes, podemos encontrar este sistema de reserva de alimentos no nabo e na cenoura.

A raiz é a parte mais importante de qualquer planta, pois é a partir desta que se dá a recolha e absorção da água e minerais e é nesta que se dá a acumulação das reservas de alimentos, já no caule das plantas, existem vários tipos como: o caule oco que é o do trigo e milho, o do caule maciço é o do agrião e o da macieira, e também o caule aquário que é o da macieira, e o subterrâneo que é o da batateira.

Do caule saem os ramos, as folhas, as flores e os frutos que é a parte aérea da planta, ele também transporta água e sais minerais da raiz até as folhas, e também por todas as outras partes da planta. As plantas persistentes, por outro lado, nunca perdem totalmente as suas folhagens.

A folhagem mais persistente é a do castanheiro, figueira, carvalho, videira, pinheiro, oliveira e a do limoeiro. A folha também fabrica os alimentos da planta, e realiza a respiração e a transpiração da planta. Esta também serve como uma fonte de reserva de alimento e de proteção.


Importância

 

As plantas são a base de sustentação da vida na Terra. São elas que, juntamente com as algas, produzem o oxigénio necessário à respiração dos seres vivos. Ao transformarem a matéria mineral em matéria orgânica, através da fotossíntese, as plantas estão na base das cadeias alimentares. De uma forma direta ou indireta fornecem o alimento aos animais (incluindo o Homem).

Além de constituírem uma fonte de alimento para os seres vivos, as plantas são uma fonte de matérias primas para as mais variadas indústrias. O algodoeiro e o linho são exemplos de plantas essenciais para a indústria têxtil.

A madeira das árvores é utilizada em múltiplas aplicações: construção de casas, barcos, mobiliário e muitos outros utensílios domésticos. A cortiça, extraída do sobreiro, é utilizada não só no fabrico de rolhas mas também de embalagens e na construção civil.
Há uma infinidade de outras importantes utilizações das plantas pelo Homem que poderiam ser referidas. Uma das mais importantes está relacionada com a indústria farmacêutica, uma vez que muitas espécies têm importantes propriedades medicinais.

Como vimos em cima as plantas fornecem ao homem alimentos, vestuário e abrigo – suas necessidades mais importantes. Muitos remédios são extraídos delas. Mas nem todas são úteis ao homem. Algumas espécies crescem nos campos e nos jardins como ervas daninhas que sufocam as plantas úteis.




      
Alimento. O homem come plantas ou seus frutos, como é o caso das maçãs, ervilhas ou batatas. Mas, mesmo quando prefere carnes ou leite, depende das plantas, pois elas, por sua vez, fazem parte da dieta dos animais – boi, vaca, aves e outros – que são abatidos para consumo humano.

Matérias-Primas. As plantas fornecem ao homem muitas matérias-primas importantes. As árvores dão madeira para a construção de casas, móveis e outros artigos. As aparas de madeira servem para fazer papel e produtos derivados. Entre outros produtos extraídos das árvores estão a cortiça, a borracha natural e a terebintina. Em muitos lugares do mundo as pessoas queimam madeira para aquecer suas casas e cozinhar seus alimentos.

As Plantas e o Ciclo da Natureza. Todos os seres vivos estão ligados pelo ciclo da natureza. Esse processo natural fornece o oxigênio para que os seres vivos respirem e o alimento e o calor para mantê-los aquecidos. O Sol fornece a energia que alimenta esse ciclo.

As plantas utilizam a luz solar para fabricar seu próprio alimento e liberam oxigênio durante esse processo. O homem e os animais comem as plantas e respiram o oxigênio. Por sua vez, o homem e os animais expelem gás carbônico. As plantas combinam o gás carbônico com a energia solar para produzir mais alimentos. Depois que as plantas e os animais morrem, entram em processo de decomposição que devolve os minerais ao solo, onde as plantas podem reutilizá-los.

Existem varios tipos de plantas e cada espécie de planta difere entre si de uma ou mais maneiras. Os cientistas classificam em grupos as plantas com características semelhantes. O estudo das plantas é chamado botânica e os cientistas que estudam as plantas são os botânicos.

ONDE VIVEM AS PLANTAS

As plantas podem viver sob condições muito diversas. Liquens e musgos têm sido encontrados em áreas antárticas onde a temperatura raramente se eleva acima de 0°C. Um tipo de alga vive em fontes de água quente com temperaturas de 85°C.

O clima, luz, temperatura e precipitação (chuva, neve derretida e outros tipos de umidade), o solo, as outras plantas e os animais que vivem na mesma área formam comunidades naturais ou biomas.

COMO AS PLANTAS SE REPRODUZEM

As plantas geram novas plantas pela reprodução sexuada ou assexuada. Na reprodução sexuada, uma nova planta se forma pela união de duas células – a masculina e a feminina. As plantas simples reproduzem-se assexuadamente.

Reprodução Sexuada. Envolve a união das células femininas e masculinas. Essas células sexuais podem ser produzidas em diferentes partes da planta ou mesmo em diferentes plantas. Assim, para que a reprodução sexuada tenha lugar, a célula sexual masculina precisa ser transportada para a célula sexual feminina.

Polinização é o processo pelo qual as células masculinas sob a forma de grãos de pólen são transportadas para o ovário para serem fertilizadas. Depois que o óvulo é fertilizado, transforma-se em uma semente. A semente cai então no chão e pode vir a germinar e se transformar em uma planta jovem.

Nas Plantas Floríferas, as partes reprodutoras se encontram nas flores. Os estames da planta são os órgãos reprodutores masculinos. O estame tem uma extremidade mais ampla, chamada antera, que produz o pólen. Para que a fertilização se realize, os grãos de pólen, semelhantes a poeira, precisam alcançar um pistilo, o órgão reprodutor feminino.

Nas Plantas Coníferas, os órgãos de reprodução se encontram nos cones. Uma planta conífera produz dois tipos de cones. O masculino é o menor e mais macio dos dois e contém o pólen. Os femininos são maiores e mais duros e encerram as sementes.

Reprodução Assexuada. Existem quatro processos principais de reprodução assexuada, ou vegetativa, entre os vegetais: divisão celular, gemação, esporulação e propagação vegetativa.

A Divisão Celular é o tipo mais simples de reprodução assexuada. Ocorre quando uma planta unicelular se divide em duas células novas e idênticas. A nova célula cresce até atingir o tamanho da célula original e, então, cada uma delas se divide novamente em outras duas células novas. A maioria das algas e fungos se reproduz por divisão celular.

A Gemação, ou gemulação, é uma forma reprodutiva assexuada observada em unicelulares e em multicelulares. Do corpo surgem brotos que crescem ligados ao organismo inicial, podendo ou não dele se desprender em certa época de sua vida. Vários organismos coloniais se reproduzem dessa forma, como as leveduras e os celenterados hidroides.
Esporulação. Algumas algas e fungos produzem estruturas unicelulares assexuadas chamadas esporos. Cada esporo forma uma planta inteiramente nova.

Propagação Vegetativa. Nesse processo, uma parte de uma planta se desenvolve formando uma nova planta completa. A propagação vegetativa pode ocorrer porque os fragmentos retirados de uma planta formam as outras partes que lhes faltam por um processo chamado regeneração.

Qualquer parte de uma planta a raiz, o caule, a folha ou a flor serve para a propagação de uma nova planta. O morangueiro, por exemplo, tem caules longos e baixos, chamados estolhos. Os estolhos, por sua vez, produzem raízes que dão origem a uma nova muda. Essa muda na realidade faz parte da planta-mãe. As novas mudas formam-se somente quando a muda é separada da planta mãe.


A importância do oxigênio




O oxigênio é o elemento da vida. Ele é responsável por nosso processo de respiração e também está envolvido na fotossíntese das árvores. O oxigênio é um elemento químico de símbolo O. Ele representa aproximadamente 20% da composição da atmosfera terrestre.

O elemento é muito importante na química orgânica. Ele está diretamente envolvido no ciclo energético dos seres vivos, e é essencial na respiração celular dos organismos aeróbicos.

O oxigênio é encontrado no estado gasoso, formando moléculas biatômicas de O2. Esta molécula é formada na fotossíntese das plantas e é utilizada pelos seres vivos na respiração.

O oxigênio líquido reage com praticamente todos os metais, exceto com os metais nobres como ouro e platina. A substância é utilizada como oxidante devido a sua elevada eletronegatividade. O oxigênio líquido também é usado como comburente nos motores de propulsão dos foguetes.

O O2 também tem aplicações industriais nos processos de soldadura e na fabricação de aço e metanol. Na medicina, ele é usado como suplemento em pacientes que apresentam dificuldades respiratórias.

Outra função do O2 é garantir a respiração dos seres humanos em práticas desportivas como o submarinismo. Como podemos notar, o oxigênio é importante em várias atividades humanas e, principalmente, para a manutenção da vida na Terra.

A circulação de substâncias na natureza que são necessárias para a manutenção da vida dos organismos é chamada de ciclo biogeoquímico. Este ciclo envolve todo o caminho percorrido por certo elemento através da biosfera, litosfera, hidrosfera  e atmosfera do planeta Terra. O processo é natural e tem como função principal reciclar os elementos que estão no meio ambiente para serem utilizados pelos organismos e assim sucessivamente. Esses ciclos estão associados aos processos de natureza biológica, hidrológica e geológica. Dentre os principais ciclos biogeoquímicos, temos o da água, do carbono, do fósforo, do nitrogênio e do oxigênio. Veremos este último em especial.

O ciclo do oxigênio



O ciclo do oxigênio é bastante complexo pelo fato de o oxigênio ser um elemento de fundamental importância para os seres vivos e por existir nas mais diferentes combinações de compostos químicos. A atmosfera é onde se encontra maior abundância de oxigênio para uso dos seres vivos, ele pode ser encontrado nela na forma de gás oxigênio, o O2, ou de gás carbônico, o CO2.

O O2  é usado por animais e plantas em suas respirações anaeróbias, nestas, átomos de hidrogênio e oxigênio se combinarão formando moléculas de água, H2O, e os seres a liberarão juntamente com CO2 e energia. Vale atentar que moléculas de água formadas também podem ser liberadas para o meio pela transpiração e excreção. Ainda as moléculas de água quando em parceria com o CO2 ajudam a promover a fotossíntese realizar pelos autótrofos.

Os oxigenados e carbonos em geral que se encontram no CO2 vão agora compor a matéria orgânica do vegetal, que por sua vez liberará o oxigênio à atmosfera através de sua respiração ou até mesmo em sua decomposição.  A água restituída na atmosfera, agora será aproveitada por plantas, aonde irá se romper e voltar mais uma vez para o meio como O2.

O oxigênio, sendo um elemento de diversas funções, também pode formar óxidos quando ligado a metais e também atuar como uma barreira de proteção contra radiações solares intensas, pois compõe a camada de ozônio. Nesta última e importante tarefa, ocorre um processo onde as radiações pequenas quebram moléculas de CO2 presente na atmosfera, assim, se dá a liberação de átomos que ao sofrer reação junto com outras moléculas formam O3 (gás ozônio). A destruição dessa camada de ozônio pode trazer graves consequências diretas aos seres, ou indiretas de longo prazo, por isso a importância de preservar a integridade da camada, evitando usar gases que contribuam com sua destruição.


Conclusão

As plantas desempenham um papel importante na conservação ambiental desde a proteção do solo, da água, da vida animal e até de outros recursos naturais. Ao passo que nas Condições Normais de Temperatura e Pressão, o oxigênio se encontra no estado gasoso, formando moléculas biatômicas de fórmula molecular O2. Essa molécula é formada durante a fotossíntese das plantas que respiram gas carbonico e expelem oxigênio posteriormente, utilizada pelos seres vivos no processo de respiração.